Viagem de finalistas

segunda-feira, 1 de março de 2010

Ensino da escrita e Compreensão de textos

Na sessão de 24 de Fevereiro tive com principais objectivos:



- Comunicar oralmente com progressiva autonomia e clareza.


- Conhecer a estrutura de um texto poético.


- Mobilizar o conhecimento prévio.


- Preparar e realizar uma actividade com procedimentos sequenciais.



Mais uma vez a sessão decorreu muito bem para a turma em questão. Os alunos colaboraram sempre, demonstrando bastante motivação. A antecipação ao tema através do título foi, a meu ver motivadora.

A partir do título “ Meninos de todas as cores”, os alunos viajaram através dos continentes, referenciando países que antes desconheciam até chegar à história dos descobrimentos. Como na turma existem meninos brasileiros, houve necessidade também de explorar alguns vocábulos e verificar as diferenças entre o português do Brasil e a nossa língua materna.

O uso frequente do manual facilita o trabalho do professor, mas a meu ver, estamos acomodados aos textos já prontos e esquecemo-nos de olhar para a realidade das nossas turmas e deixamos de explorar textos que fazem parte do quotidiano das nossas crianças. Ao frequentar a formação PNEP, sinto cada vez mais necessidade de criar os textos de turma e deixar de lado os manuais escolares.

Penso que a construção de textos facilita a sua compreensão.

No global, considero que os objectivos a que me propus para esta sessão foram atingidos.


Meninos de todas as cores
Era uma vez um menino branco, chamado Miguel, que vivia numa terra de meninos brancos e dizia:

É bom ser branco


porque é branco o açúcar, tão doce


porque é branco o leite, tão saboroso


porque é branca a neve, tão linda.

Mas certo dia o menino partiu numa grande viagem e chegou a uma terra onde todos os meninos são amarelos.
Arranjou uma amiga, chamada Flor de Lótus que, como todos os meninos amarelos, dizia:
É bom ser amarelo


porque é amarelo o sol


e amarelo o girassol


mais a areia amarela da praia.
O menino branco meteu-se num barco para continuar a sua viagem e parou numa terra onde todos os meninos são pretos.


Fez-se amigo de um pequeno caçador, chamado Lumumba que, com os outros meninos pretos, dizia:
É bom ser preto


como a noite


preto como as azeitonas


preto como as estradas que nos levam a toda a parte.
O menino branco entrou depois num avião, que só parou numa terra onde todos os meninos são vermelhos. Escolheu, para brincar aos índios, um menino chamado Pena de Águia. E o menino vermelho dizia:
É bom ser vermelho


da cor das fogueiras


da cor das cerejas


e da cor do sangue bem encarnado.
O menino branco foi correndo mundo até uma terra onde todos os meninos são castanhos. Aí fazia corridas de camelo com um menino chamado Ali-Bábá, que dizia:
É bom ser castanho


como a terra do chão


os troncos das árvores


é tão bom ser castanho como o chocolate
Quando o menino voltou à sua terra de meninos brancos, dizia:
É bom ser branco como o açúcar


amarelo como o sol


preto como as estradas


vermelho como as fogueiras


castanho da cor do chocolate.


Enquanto, na escola, os meninos brancos pintavam em folhas brancas desenhos de meninos brancos, ele fazia grandes rodas com meninos sorridentes de todas as cores.




Luísa Ducla Soares

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